quarta-feira, 4 de maio de 2011

PSF, CAOS NA SAÚDE. FALTA DINHEIRO OU GESTÃO? PARTE 2


Programa de Saúde da Família já passou por dias melhores em nossa cidade, houve tempos em que existiam mais médicos no programa, a estrutura física oferecida apresentava as condições básicas, distribuição de medicamentos e realização de exames e o principal a valorização dos profissinais de saúde (exceto os de nível médio que jamais foram valorizados).
Mesmo com um bom salário os médicos não querem atender em nossa cidade, já que os custos aumentam bastante com hospedagem alimentação e combustível, da mesma forma acontece com os enfermeiros, dentistas e outros. A PENSÃO que funcionava com hospedagem e alimentação a mais de dez anos foi desativada. Algumas regiões os médicos e enfermeiros são obrigados a usarem  telhados das residências como consultório de atendimento, expondo os pacientes e se expondo ao ridículo, a casos em que foi suspensa a alimentação por falta de pagamento. Outro fato lamentável acontece na Faz. São José onde a escola tem que suspender as aulas para que os profissionais de saúde possam atender. Recebemos denuncia e confirmamos em visita que o posto de Saúde de Salgadinho antes mesmo de ser inaugurado já apresenta problemas estruturais, no Sítio Antas foi demolido o posto de saúde para a construção de um novo, a obra teve inicio no período eleitoral e foi paralisada logo após a eleição, parece um elefante adormecido com uma área de mais de 200m2 sem a fixação de uma barra de ferro se quer "assustador".
Somos persistentes e torcemos pela melhoria nesse atendimento, aguardamos a inauguração do Posto de Saúde de Salgadinho e da conclusão da obra em Antas, Sonhamos com o dia em que as gestantes não precisarão mais ir a Maceió ou Arapiraca para realizarem simples exames.

Aguardo ansioso o despertar dos funcionários da saúde, filiação em um sindicato independente que possa lutar por todos e exigir a implantação do PCC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário