quinta-feira, 30 de junho de 2011

NOSSO CORDEL ENCANTADO


HOMENAGEM A UM DOS MAIORES POETAS DO SERTÃO DE ALAGOAS - GIVA POETA

Givaldo Bezerra de Oliveira (GIVA POETA) nasceu em São José da Tapera, Alagoas, filho de Linduarte Antonio de Oliveira e Quitéria Bezerra de Oliveira. Professor formado na escola João Paulo II onde lecionou por muitos anos, sua grande identificação sempre foi a Literatura de Cordel. Suas principais publicações foram: PEDRO ELIAS CONHECIDO POR CAPÃO - baseado em fatos verídicos;
 O SERTANEJO VALENTE NA FAZENDA RIACHÃO;
 BERILO O CONTADOR DE ANEDOTAS;
 IMBELINO BOLA, UM VALENTE NO SERTÃO.
Atualmente Giva Poeta mora em São José da Tapera e apresenta sua poesia em vaquejadas, cavalgadas, corridas de argola e outros. O poeta Giva inspirado em Zezinho da Bananeira configura entre poetas consagrados como Zé de Almeida, João Paraibano, Messias de dão, Paulo Nunes, Antonio Neto, Genovito, Gel, Neno do Gado e tantos outros.

Contatos para show 82 9162 0618
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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vereadores querem substituir o Presidente da Câmara de São José da Tapera




 Vereador Ricardo Gomes Confirma articulação para substituí-lo



Após dois anos e seis meses de mandato, a Câmara de Vereadores de São José da Tapera passou por grandes mudanças, elegeu-se na oposição os presidentes para o primeiro e segundo biênio, graças ao grupo denominado de G5 que logo foi $ufocado pela máquina administrativa. A posse da segunda mesa diretora foi ofuscada através de uma tutela antecipada concedida pelo Juiz da comarca de São José da Tapera. $entença que $epultou de vez quase toda opo$ição, sobrando apenas o vereador Evandro Cardoso.
Por determinação judicial, foi realizada uma nova eleição, sendo eleito por unanimidade o Vereador Ricardo Gomes (candidato do prefeito), com o voto dos oito vereadores presentes a sessão. Mesmo com a ausência do Vereador Evandro Cardoso o Executivo municipal consolidava $ua força.
Ao contrario do prefeito o atual presidente da Câmara não conseguiu com$olidar aliança com os vereadores da situação, algo esta faltando e causando grande desconforte entre alguns, que já trabalham para substituir o atual presidente.
 Em conversa o Vereador Ricardo Gomes garantiu que permanece no cargo e me confirmou as articulações para substituí-lo. SERÁ??????
Tem quem aguente? Tem não. Esperança não há mais(acaua-Luiz Gonzaga)
Aguarde o próximo capitulo.



PREFEITO CONVOCA VEREADORES AS  PRESSAS PARA UMA REUNIÃO EM ARAPIRACA NA TENTATIVA DE $UFOCAR A CRI$E NO LEGISLATIVO TAPERENSE.

Ocorreu na manhã deste sábado, 25 de junho, na cidade de Arapiraca uma reunião com o prefeito do município de São José da Tapera e os vereadores da base aliada. O objetivo é $ufocar a crise que tenta destituir o atual presidente da Câmara Ricardo Gomes. Aparentemente o resultado não foi satisfatório e a disputa continua.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Promotor de Justiça Luiz Tenório, permanece na Comarca de São José da Tapera



Processo que pedia a transferência do Promotor de Justiça Luiz Tenório da Comarca de São José da Tapera, AL, foi arquivado em julgamento realizado pelo Conselho Nacional do Ministério Publico (CNJMP).
O julgamento aconteceu em Brasília, no plenário do CNMP, o relator do processo conselheiro Achiles de Jesus Siquara Filho, Procurador de Justiça do estado da Bahia, iniciou com seu voto, pedindo o arquivamento do processo devido à falta de provas no mesmo. Os 15 demais conselheiros também decidiram pelo arquivamento.
Com a decisão, Luiz Tenório, que já atua há 13 anos no Sertão, e atualmente é titular na comarca de São José da Tapera, continuará em definitivo na região, pois a decisão não cabe mais recurso.

terça-feira, 14 de junho de 2011

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL investiga desvio de dinheiro do FUNDEB em S J da Tapera.



Segundo o Jornalista Odilon Rios do Repórter Alagoas, em matéria publicada no site Alagoas 24 horas no ultimo dia 13 de junho de 2011. O Ministério Público Federal abriu procedimento administrativo para investigar o desvio de verba do FUNDEB no Município de são José da Tapera. A investigação é baseada em denuncia do SINTEAL – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas, A forma de desvio dos recursos são diversificadas, o Sinteal diz que pessoas estão na lista de pagamento da educação municipal, mas não trabalham. Isso porque moram em cidades distantes. Há ainda professores fora de sala de aula- desviados para outros setores da escola e pessoas cedidas a outros órgãos recebendo o dinheiro do Fundeb.
Também estão sendo investigadas as Prefeituras de Santana do Ipanema, Major Isidoro e São Sebastião.

sábado, 11 de junho de 2011

FIM DO PAU DE ARARA??? Um dos projetos mais polêmicos dos últimos meses pode ser votado na próxima quinta feira.






 TRANSPORTE ESCOLAR


Um dos projetos mais polêmicos dos últimos meses pode ser votado na próxima quinta feira.
Mesmo sabendo que as normas estabelecidas no projeto são Consoantes com os termos do art. 136 a 139 e 329 do Código Nacional de Trânsito Brasileiro. Projeto sofre grande resistência por parte dos Vereadores.
Baseamos-Nos na Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004 que cria o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate). Complementada pela Lei nº 11.947, de 16 de junho do mesmo ano, que garante acesso e a permanência nos estabelecimentos escolares dos alunos de toda educação básica residentes em área rural que utilizem transporte escolar, por meio de assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e municípios.
Continuo não aceitando tanta demora em votarmos um projeto que só vem beneficiar os estudantes do Município, as regulamentações estão expressas em leis maiores, como é o caso do CNTB, precisamos cumprir e nos adequarmos a realidade nacional. A única justificativa apresentada para não aprovação do projeto é que o Governo do Estado paga apenas R$ 1,18 (um real e dezoito centavos) por quilometro rodado, isso em caminhões. Por tanto S J da Tapera não pode pagar mais. Nem tão pouco utilizar carros fechados ou ônibus do Programa Caminho da Escola.
Junto com o projeto apresentei indicação com valores cabíveis a nossa realidade e a necessidade dos motoristas que prestam serviço no Transporte Escolar. 
Precisamos de maior participação popular nas ações políticas, só assim teremos um melhor entendimento ao invés de aceitarmos fatos distorcidos para agradarmos determinados interesses. Mente engessada não combina com estudante, principalmente universitário.
Apesar de ter ideologia diferente de muitos, tenho certeza que compartilhamos alguns dos mesmos objetivos, entre esses – uma Tapera cada vez melhor...

Evandro Cardoso Barros

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sobram vagas em programa para formação de professores

(Revista veja)

Cerca de 40% das vagas ofertadas pelo MEC ainda não foram preenchidas

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou, pela segunda vez, o prazo para que professores da rede pública possam se inscrever em cursos de formação continuada oferecidos pelo governo federal em parceria com instituições públicas de ensino superior. As inscrições podem ser feitas até a sexta-feira.

Neste ano, o MEC oferece 86.000 vagas e, até o momento, apenas 50.000, ou 58%, foram solicitadas pela direção das escolas. Cerca de 36.000 seguem ociosas. Lançado em 2009, o Plano Nacional de Formação de Professores tem como objetivo capacitar docentes que não têm a formação mínima exigida por lei – ou não fizeram o ensino superior ou cursaram graduação em áreas diferentes daquela que lecionam. Para os que já concluíram essa etapa, são oferecidas vagas em cursos de capacitação em universidades públicas.

De acordo com o MEC ainda sobram vagas em 23 estados e o Distrito Federal. Entre os estados com menor participação estão Amazonas, Pernambuco e Rio de Janeiro. Nessas unidades da Federação, apenas 6%, 9% e 12% das vagas disponíveis foram solicitadas, respectivamente. Apenas no Acre, em São Paulo e no Paraná a demanda é maior do que a oferta.

Os professores interessados nos cursos oferecidos devem solicitar ao diretor da escola onde trabalha que realize sua inscrição. Em seguida, o educador inscrito pela escola deve confirmar se quer ou não participar do curso até dia 12. A lista dos cursos disponíveis, com informações sobre a duração e o conteúdo de cada um deles, está disponível na página do programa na internet.

sábado, 4 de junho de 2011

O município abandona a própria sorte seus falecidos.

 
O nosso governante vive reclamando da falta de recursos, diz que o município é pobre, por isso falta estrada, saúde, educação... Na verdade sabemos que o grande problema é gestão. Incapacidade administrativa cria transtornos sociais.
Os municípios do sertão apresentam capacidade técnica suficiente para realizarem boa gestão, não podemos dizer que os gestores são leigos, pois sua grande maioria estudou nas melhores escolas do estado, viram seus familiares administrarem essas cidades. A justificativa encontrada é que os mesmos administram como se fossem donos. Herdaram a cidade e seus moradores, gestões norteadas aos próprios interesses.
Estamos acostumados com escolas sucateadas, professores sem incentivo, saúde precária, falta de segurança, estradas, políticos ausentes...
O município abandona a própria sorte seus falecidos é assustador, famílias carentes baterem na porta dos governantes, buscando ajuda para sepultar seus entes queridos e receberem não como resposta. É a primeira vez. Digo receberem, pois foram três casos na mesma semana, todos aqui em são José da Tapera. Não citarei os nomes para preservar os familiares.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Entrevista: Barbara Bruns (REVISTA VEJA)

Brasil não precisa gastar mais com educação. Precisa gastar melhor

Representante do Banco Mundial para o setor, a americana prega choque de gestão e foco no ciclo básico para aprimorar educação brasileira

Nathalia Goulart
Em visita a São Paulo, Barbara Bruns fala sobre a qualidade do educação no Brasil
Em visita a São Paulo, Barbara Bruns fala sobre a qualidade do educação no Brasil (Alexandre Ondir/Todos Pela Educação)
O Plano Nacional da Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional, prevê que o país invista o equivalente a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. Alguns especialistas querem uma fatia ainda maior: 10%. Barbara Bruns, economista chefe para educação do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, nada contra essa maré. "O importante não é gastar mais, mas gastar de forma mais eficiente", diz a americana. Uma constatação que sustenta essa posição é o fato de os países membros da OCDE, os mais desenvolvidos do mundo, investirem menos do que o Brasil no setor: são 4,8% ante 5% dos PIBs nacionais, respectivamente. Deduz-se que não é por falta de dinheiro que a educação pública brasileira deixa muito a desejar. Dados da Corregedoria Geral da União (CGU), por exemplo, mostram que 35% dos municípios auditados apresentaram irregularidades na utilização dos recursos destinados à educação. Outra prática local que a especialista condena: a ênfase na educação superior. Um estudante universitário brasileiro custa aos cofres públicos seis vezes mais do que um aluno do ciclo básico. As conlusões de Bruns estão presentes no relatório Atingindo uma Educação de Nível Mundial no Brasil: Próximos Passos, que mostra as lições de casa que o país ainda tem a fazer - confira no quadro as principais conclusões do Banco Mundial. Leia a seguir os principais trechos da entrevista que Bruns concedeu ao site de VEJA.
A senhora visita o Brasil com frequência. Quando o assunto é educação, o que mais ouve aqui? Uma coisa que ouço muito dos brasileiros que estão preocupados com a educação é que é necessário aumentar os gastos com educação. Dados globais não apoiam esse pensamento. O Brasil já gasta uma parte relativamente alta do PIB em educação pública - mais do que a média da OCDE e muito mais do que o Chile, por exemplo. O importante para o Brasil não é gastar mais, mas gastar de forma mais eficiente.
Como o Brasil poderia fazer melhor uso desse dinheiro? Duas coisas devem ser mencionadas: a forma de financiamento do ensino superior e o mau uso do dinheiro pelos municípios. No ensino superior, o padrão de gastos do Brasil é muito diferente do de outros países. Em todas as nações da OCDE, a relação entre gastos públicos com estudantes universitários e com alunos do ciclo básico é de dois para um. No Brasil, é de seis para um. A segunda preocupação são as evidências de que parte dos recursos da receita tributária destinada à educação não consegue chegar às salas de aula. A CGU constatou que até 35% dos municípios auditados apresentam irregularidades na forma de utilização dos recursos para a educação. Parte disso é resultado de uma má gestão, e não necessariamente de corrupção. Mas o fundamental é que o financiamento tem que chegar até a sala de aula. É na sala de aula que os recursos da educação se transformam em aprendizado.
Como reduzir seus gastos no ensino superior mantendo a qualidade do ensino? Em diversos países, os estudantes de universidades públicas de alta qualidade têm que pagar por parte da sua educação – seja por meio de pagamento de mensalidades ou de empréstimos. Isso faz todo o sentido quando pensamos que o mercado de trabalho lhes dará o retorno financeiro desse investimento.
A senhora diz que o Brasil é um grande laboratório de experiências educacionais bem-sucedidas. Como podemos aproveitar melhor esse potencial? O Brasil realmente é um laboratório de inovações educacionais – em níveis federal, estadual e municipal. Mas eu não diria que são todas bem-sucedidas. O fato é que ninguém sabe, porque a maioria dos programas não é avaliada. Avaliações rigorosas permitem aos governos ampliar os investimentos nos projetos que deram certo e cortar verba daqueles que fracassaram. Alguns estados, como Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e também o município do Rio, já começaram a avaliar rigorosamente seus principais programas na área da educação, como, por exemplo, a bonificação de professores. (Continue a ler a entrevista)

As taxas de reprovação no Brasil estão entre as mais altas do mundo. Por que o sistema brasileiro ainda repete tanto seus alunos? Os professores no Brasil estabelecem padrões elevados para seus alunos. Se os alunos não podem atender a esses padrões, eles são obrigados a repetir. Entretanto, a maioria dos países tem se movido em uma direção oposta: um bom professor é aquele que acredita que toda criança pode aprender e que trabalha duro para apresentar o currículo de forma que cada criança de fato aprenda o conteúdo. Isso não é fácil, mas é a marca de um professor realmente excelente. Há muitos exemplos de professores assim no Brasil. É uma questão de garantir que as escolas de formação de professores, programas de formação em serviço e incentivos aos professores transformem isto em uma norma.
Isso é um obstáculo para o avanço da educação no Brasil? Sim. A taxa média de reprovação no Brasil – cerca de 20% na educação básica – é de longe a maior da América Latina, cuja média regional é de cerca de 10%. Apenas alguns países africanos muito pobres ainda seguem um padrão tão alto de repetência. Forçar os alunos a repetir é uma estratégia de ensino muito ineficiente. Isso desanima os estudantes, mina a sua autoestima e, muitas vezes, leva ao abandono precoce. Do ponto de vista do sistema, isso significa que milhões de reais e espaços escolares são ocupados por repetentes. Com uma menor repetência, para a mesma quantidade de gastos, as escolas poderiam oferecer tempo integral e mais materiais na sala de aula. Muitos secretários de educação no Brasil compreendem isso e estão se esforçando para mudar a cultura dos professores. É surpreendente para mim que os dados não mostrem ainda grandes progressos.
O ensino médio é etapa mais alarmante da educação básica, com alta evasão de estudantes. É um desafio só do Brasil? Não, é um desafio mundial. Isso porque o ensino médio apresenta dois desafios fundamentais. Primeiro, as escolas de ensino médio na maioria dos países têm de preparar alguns alunos para o ensino universitário e outros para ingressar diretamente na força de trabalho. Encontrar esse equilíbrio é difícil. E preparar os alunos para o trabalho é especialmente difícil em uma economia globalizada, onde as mudanças são rápidas. Isso exige previsão da demanda por trabalho, o que pode mudar rapidamente. Sistemas públicos de ensino em particular enfrentam muitos problemas, uma vez que não são, em geral, muito dinâmicos. Em segundo lugar, o ensino médio lida com os alunos numa época difícil de suas vidas – eles estão em processo de autodescoberta e têm autonomia para se engajar em comportamentos de risco, como o consumo de drogas. Muitas vezes, a escola é a última coisa na mente dos alunos. Por isso, tornar a escola um ambiente acolhedor é crucial.
Pesquisas de opinião indicam que o brasileiro sente que o avanço da educação é lento e que os resultados são pouco palpáveis. Que tipo de avanço nos permite ver que a educação de fato tem avançado? A melhor prova é a melhoria que o Brasil alcançou nos resultados da avaliação Pisa na última década. O desempenho em matemática é o maior já registrado, e a evolução combinada em matemática e língua é a terceira maior já vista pela OCDE.
Que fatores contribuíram para esse desempenho? Em primeiro lugar, a reforma no financiamento com a criação do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) – posteriormente batizado Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) – tornou o financiamento da educação mais equilibrado. Em segundo lugar, a introdução de um sistema nacional de avaliação, composto inicialmente pelo Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e posteriormente pela Prova Brasil e Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), permitiu que os formuladores de políticas públicas recebessem informações claras sobre a qualidade do aprendizado. Em terceiro e último lugar, os programas de transferência de renda como o Bolsa Escola (convertido em Bolsa Família) são uma ferramenta que ajudou famílias pobres a manter seus filhos nas escolas.
Apesar desse desempenho reconhecido, as escolas privadas ainda avançam mais rapidamente do que as públicas o próprio Pisa mostra isso. Com é possível superar essa defasagem entre os sistemas privado e público? Em todos os países, existe uma elite de escolas privadas cujo desempenho está muito acima da média. Isso porque elas podem cobrar mensalidades altas e selecionar os estudantes mais bem preparados. Por outro lado, as escolas públicas podem – e devem – melhorar seu desempenho.
O que o Brasil tem a aprender com países como Chile, que avançam mais rapidamente em educação? Uma das diferenças mais importantes no Chile é a forma de uso dos recursos públicos e privados no ensino superior. Lá, os alunos tomam empréstimos para pagar sua educação, estejam eles matriculados em universidades públicas ou privadas. Isso ajudou o Chile a alcançar uma taxa muito mais elevada de participação no ensino superior (cerca de 30% em relação a 15% no Brasil) e a gerar os recursos para o aumento sustentado na qualidade. Mas há grandes semelhanças entre Brasil e Chile também. São os dois países na América Latina que estão trabalhando mais fortemente para melhorar a educação – com excelentes sistemas para medir e premiar resultados e constante inovação nas políticas. Eu acho que ambos estão vendo o retorno dos seus esforços na pontuação crescente do Pisa.