Pequenos agricultores do sertão começam preparar o solo seco na esperança de chuvas e de um bom ano para a agricultura. A pesar de não ter agua para o gado e, ou para o próprio consumo persiste em permanecer na terra nua e sem força para a lavoura.
Em sua grande maioria o sertanejo sobrevive em pequenas propriedades que mal dar para criar uma pareia de bois, fundamental para arejem das terras, toda a cultura agrícola é artesanal o que encarece grosseiramente a agricultura de subsistência. Quando o agricultor colhe sua produção dificilmente consegue cobrir as despesas com as vendas e as famílias ficam a mercê das politicas sociais.
Os governantes aproveitam a vulnerabilidade para aumentar o prestigio, trocam pipas d’água por voto e posam de pai do povo distribuindo esmolas com dinheiro publico. Distribui arados de pau (um para cada 1000 familias) e um quilinho sementes para cada agricultor e corre para os meios de comunicação, onde gastam mil vezes o valor com propaga. Incentivo mesmo só no papel.
Por diversas vezes presenciamos nos jornais de grande circulação noticias sobre o incentivo a ovinocaprinocultura, o governo federal incluiu o sertão na rota do mel... “virou noticia” de fato onde fica o mel? Desse mel o sertanejo se quer lambe os dedos a não ser nas propagandas do governo, onde as mudanças sempre acontecem, o sertão esta verde e “BODES” aqui não falta.
