RECURSOS DA AGRICULTURA FORAM DESLOCADOS
Nosso Município já foi um dos maiores produtores de feijão, milho e algodão do sertão alagoano, nossa população é de origem rural em quase sua totalidade, as famílias têm como principal fonte de renda a produção de milho e feijão, complementada com a criação de bovinos de leite, ovinos, caprinos, suínos e galinha de capoeira.
Nosso Município já foi um dos maiores produtores de feijão, milho e algodão do sertão alagoano, nossa população é de origem rural em quase sua totalidade, as famílias têm como principal fonte de renda a produção de milho e feijão, complementada com a criação de bovinos de leite, ovinos, caprinos, suínos e galinha de capoeira.
Cada dia que passa a sobrevivência na zona rural torna-se mais difícil, pois 100% de nosso cultivo agrícola é realizado de forma artesanal, utilizamos tração animal para aragem das terras. Dois bois tracionando um arado, um rabisqueiro e um tangedor conseguem arar em média duas tarefas de terra por dia, o preparo do solo é lento e inviabiliza produzir em escala comercial a um custo bastante considerável, acrescido as despesas com plantio, limpeza da lavoura e colheita. O cultivo do algodão e mandioca praticamente desapareceu devido aos custos de produção e baixo preço na comercialização.
Grande parte do leite produzido em nosso município é vendida para laticínios ou fabricas de queijo de outros municípios, causando prejuízos na criação de suínos. A falta de fabricas de queijo diminui a produção do soro de leite altamente nutritivo com alta palatabilidade, se utilizado corretamente melhora a qualidade da carcaça suína e reduz o custo na produção de carne. O prejuízo se estende na quebra da cadeia produtiva do leite emperrando o desenvolvimento rural e a geração de emprego.
São José da Tapera tem a 7ª maior população rural do Estado de Alagoas, nosso solo é fértil, nosso povo sabe trabalhar, mas não existe qualquer subsídio.
Estamos em pleno inverno, período de plantar, mas até agora não houve uma ação do PREFEITO do Município em favor do agricultor, as velhas promessas de campanha foram esquecidas, aqueles que deveriam defender políticas voltadas ao desenvolvimento do nosso município, estão na verdade elogiando para extorqui cada vez mais do poder. São culpados também pela ingerência administrativa que assola nossa terra. O beneficio irregular de sanguessugas, inviabiliza a aplicação correta das políticas publicas, destrói a agricultura, saúde, educação e muito mais.
Tais fatos são capazes de explicar o deslocamento de recursos do Orçamento Municipal voltado para agricultura e disponibilizado em outros setores de melhor conveniência.
Os Nossos governantes discriminam o agricultor e inviabiliza a sua permanência na zona rural.
Precisamos de patrulhas mecânicas para cortar e adubar as terras. Plantar as nossas lavouras, baratear os custos de produção, estruturar as pequenas fabriquetas de queijo, desenvolver as cadeias produtivas e manter o homem no campo.
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