quarta-feira, 6 de abril de 2011

ATERRO SANITÁRIO SIMPLIFICADO

Aterro sanitario simplificado

 



GABINETE DO VEREADOR EVANDRO CARDOSO BARROS

INDICAÇÃO Nº ______/2011

      Senhor Presidente. Apresento a V.Exa, nos termos do art. 122 do Regimento Interno, ouvindo o plenário desta Casa a presente Indicação, sugerindo ao Senhor Prefeito:
- CONSTRUÇÃO DE UM ATERRO SANITARIO SIMPLIFICADO UTILIZANDO TECNOLOGIAS SIMPLIFICADAS DE ATERROS DE DISPOSIÇÃO DE RSU.
Tecnologias simplificadas de aterros de disposição de resíduos sólidos urbanos (RSU)
caracterizam-se pela menor complexidade de implantação, operação e por requerem um
investimento de capital menor do que os aterros sanitários convencionais. Portanto, tornam-se
vantajosas para serem aplicadas em municípios de pequeno porte.

ATERRO SANITÁRIO SIMPLIFICADO (CONDER, 2004)
Segundo Jaramillo (1997), essa tecnologia simplificada consiste na escavação de valas, cujas
dimensões irão variar conforme as características físicas do terreno, principalmente, no caso
do lençol freático estar próximo à superfície. O solo retirado na escavação deverá ser disposto
ao lado das valas para ser utilizado, posteriormente, como material de cobertura.

O uso de máquinas e equipamentos pesados se faz necessário, essencialmente no momento da
adequação do solo (ex: nivelamento, quando necessário); escavação das valas; e construção
das vias internas para circulação dos veículos coletores de resíduos sólidos. O tipo de
equipamento a ser utilizado pode variar conforme a capacidade do município
ou de sua disponibilidade de máquinas e equipamentos. A existência de uma máquina
retro escavadeira no município já permite atender as necessidades dos serviços de abertura de
valas do AS.

Na fase de preenchimento das valas abertas a operação pode ser realizada manualmente. Ou
seja, os resíduos são lançados pelo caminhão, ou outro tipo de veículo transportador, a partir
de uma extremidade da vala, avançando em sentido longitudinal para a outra, à medida que
seu volume atinge a altura máxima da vala. Cabe aos funcionários responsáveis, ao final do
dia, cobrir com uma manta plástica ou com solo os resíduos dispostos e, quando for atingida a
cota máxima, executar a camada de cobertura final com solo.

Esse processo deverá ser repetido até que a vala esteja completamente preenchida, devendo se,
então, iniciar a operação de uma nova vala, e assim, sucessivamente, até que a capacidade
máxima instalada do AS seja atingida.

As estruturas usuais em um AS são muito simples, justificada pelo seu pequeno porte,
consistindo em (CETESB, 1997 a; CONDER, 2004):
· Isolamento da área do aterro: Tem como objetivo impedir o acesso de catadores e
animais. Devem ser construídas cercas com arame farpado e mourões de concreto ou
madeira.
· Redução do impacto visual da vizinhança: plantação de um cinturão verde (arbustos
e árvores) para criação de uma faixa de isolamento, de 5 a 10 metros de largura.
· Utilização de cercas móveis de tela: se for necessário, para impedir que o vento
espalhe os materiais leves presentes na vala.
· Portaria: para controlar a entrada e saída de veículos na área do aterro, bem como,
realizar a identificação do material transportado identificando os resíduos que não são
permitidos para lançamento no local devido a sua periculosidade.
· Estradas internas: devem suportar o trânsito de veículos até as proximidades das
valas para a realização da descarga de resíduos. Devem ser construídas canaletas para
captação e drenagem de águas de chuvas, reduzindo assim os efeitos da erosão do
solo.
· Barreira inferior: o uso de barreiras naturais compostas por solo compactado ou por
mantas será definido em função do potencial de infiltração e de atenuação do solo do
local. Em geral, os AS são localizados em áreas com baixa permeabilidade.
· Iluminação: a iluminação artificial pode ser dispensada em um AS é uma vez que sua
operação geralmente ocorre durante o dia.

A sua estrutura simplificada e de fácil operação é o que faz com que a implantação de um AS
por um município de pequeno porte se torne atrativa. No entanto, o investimento realizado na
implantação do AS pode ser desperdiçado se não houver capacidade técnica e financeira no município para manter a qualidade operacional.

São José da Tapera em 05 de março de 2011.

EVANDRO CARDOSO BARROS
Vereador


Falta de saneamento básico

Rua Vizinho ao Matadouro

Rua Vizinho ao Matadouro

Matadouro Publico

8 comentários:

  1. Apresentamos uma solução com baixo custo e eficacia, para municipios com até 40 mil habitantes. É possivel imlantar esse sistema com um custo médio de R$ 120.000,00, valor acessível para qualquer município.

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  2. Certo concordo.
    MAIS...

    porque você não resolveu o problema antes,quando você era Secretario de Assistencia Social.você tinha o apoio do prefeito não seria mais facil de que hoje? esse problema não e de hoje Porque não foi resolvido antes no mandato que você tambêm era uma autoridade e fechava os olhos para tudo isso.

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  3. Obrigado pela participação.

    Vc tem razão quando diz q o problema não é de hoje. Quando fui secretário encontrei o lixão freqüentado por várias crianças e retiramos todos de lá, inserimos em programas sociais como peti e agente jovem, esse era nosso papel. A proposta de um aterro sanitário simplificado não foi apresentada na época por que eu não conhecia essa alternativa. O interesse maior sobre o tema surgiu em um seminário na escola João Paulo II onde fomos interrogados sobre o problema, digo fomos, pois estavam presentes o prefeito Jarbas e o Ver. Evandro ficamos sem apresentar uma resposta convincente para esses alunos. Fiquei de consciência pesada e fui em busca de solução. Sabemos que um aterro sanitário convencional custa o bastante para nunca ser construído, então estou apresentando uma solução com baixo custo, baseio meu estudo em uma pesquisa de mestrado, mas se vc quiser maiores informações, contactar CONDER Bahia, são os pioneiros na implantação do sistema.
    Um grande abraço.

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  4. Só um pequeno acrescimos à suas palavras caro vereador, vc realmente era autoridade na ultima gestão, Secretário de Assist. Social, porém a meu ver sua função não lhe delegava poderes de intervir nessa área, apenas a não ser a título de sugestão. O colega Alécio exarcebou um pouco. Dai a César o que é de Cesar.

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  5. A discussão do lixo é comum em quase todos os pequenos municípios brasileiros. E está longe de chegar ao fim.
    Se houver uma parceria prefeitura/setor privado creio que isso seja mais fácil de ser resolvido. Existem empresas que constroem, gerenciam e assumem o risco destes aterros sanitários e a prefeitura faz um desembolso mensal pelo serviço. Como os senhores vêem esta perspectiva em vosso município?

    David Cerqueira
    Geógrafo

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  6. Caro David, o que falta na verdade é boa vontade dos políticos do município, pois sustam-se com o dinheiro do povo, o que acaba inviabilizando as políticas publicas...

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  7. Esse problema se fala que existe a muito tempo já que o vereador só foi secretário por 04 anos e administração do 45 já 22 anos...portanto els são sabedor de tudo isso já quem mandaram no municipio a muito tempo,tanto isso como a lagoa é de quem administrou a muitos anos...concorda agora querer jogar a bomba que ficou em 04 anos ou em 22...a verdade tudo do 45 é só de faixada e tapiação...vcs conhecem....

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  8. oque falta é união dos poderes....

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